
Não me preocupava muito em evolução e treinamento,queria apenas praticar algo ao ar livre que de curtição e ter a oportunidade de encontrar os amigos para darmos boas risadas.

Iniciei treinando em casa num finger board e no muro da faculdade perto de casa, querendo escalar vias para mandar a vista. Mas devido a um pequeno acidente num treino na capoeira ferrei com o meu tendão e mais alguma coisa na minha mão direita. Achei que nunca mais que voltaria a escalar.

Depois deste dia comecei a procurar vias mais longas, fui me interessando por proteções móveis, vias com mais exposição e sempre pensando em consolidar o que eu estava fazendo.

Porque quando fosse escalar vias de comprometimento, teria certeza de que eu era capaz de mandar devido a base que eu tinha formado.
Neste caminho tentei fazer o máximo de vias que acreditava ser possível escalar, viajando sempre para lugares novos e procurando ampliar o meu repertório de vias e a confiança na minha escalada.

Por isso digo que escalar repetidamente a mesma via até decorar, não representa o grau que este escalador realmente manda.
Aprendi que na escalada tradicional o grau não é o que mais devemos nos preocupar. rs...
Boas escaladas....